No último final de semana, o ex-jogador Marcelinho Carioca foi dado como desaparecido, sendo encontrado posteriormente em um cativeiro após ser sequestrado por três homens e colocado dentro de um veículo.
Sob a mira dos criminosos, o ex-ídolo do Corinthians foi coagido a gravar um vídeo, no qual afirmava ter se envolvido com uma mulher casada, alegando que o marido teria descoberto, culminando no sequestro.
Entretanto, após ser libertado, Marcelinho veio a público e confessou ter mentido sobre o suposto caso com a mulher do sequestrador. O ex-atleta declarou que gravou o vídeo apenas sob a ameaça de armas.
Além de Marcelinho, uma amiga do famoso, Taís Alcântara de Oliveira, também foi sequestrada. Taís afirmou ao G1 que foi obrigada a gravar um vídeo com ele, acusando o ex-marido, Márcio Moreira, como mandante do crime.
Taís, que trabalha na Secretaria de Esportes de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, onde Marcelinho foi funcionário até janeiro deste ano, relatou que os dois foram sequestrados no dia 17 e libertados no dia seguinte.
A mulher esclareceu que não tem qualquer relacionamento amoroso com Marcelinho, mantendo apenas uma amizade. Taís está separada de Márcio, e embora ainda não tenham oficializado o divórcio, não convivem juntos. Alegou ter entrado no carro de Marcelinho por receio de permanecer no bairro, após o ex-atleta sair de um show de Thiaguinho e organizar a entrega de ingressos para o dia seguinte.
Durante o sequestro, Marcelinho e Taís foram levados para uma casa, onde ficaram à mercê dos criminosos. Segundo Taís, os sequestradores insistiam em obter senhas de pix o tempo todo.
“O Marcelo falou que era ex-jogador, e eles começaram a investigar nas redes sociais. Entraram na minha rede social, entraram na rede social do Márcio, para saber quem a gente era. A todo momento falavam que iam nos libertar, que era para gente aguardar um pouco”, relatou Taís.
Ela ainda mencionou que os criminosos receberam um áudio informando que deveriam criar um vídeo falso após o local ser cercado.