Na manhã desta segunda-feira, dia 2 de janeiro, uma tragédia abalou o aeroporto de Tóquio, Japão, quando uma aeronave da Japan Airlines colidiu com uma aeronave da Guarda Costeira japonesa que estava estacionada na pista. O impacto resultou em explosões instantâneas, seguidas por um incêndio devastador, todos registrados pelas câmeras do aeroporto.
O avião da Guarda Costeira, prestes a decolar para fornecer ajuda às cidades afetadas por um recente terremoto, perdeu cinco de seus seis tripulantes no acidente. O piloto sobrevivente encontra-se em estado grave. Em contrapartida, a Japan Airlines relatou que, apesar da intensidade da explosão, todas as 379 pessoas a bordo de sua aeronave foram evacuadas a tempo, antes de ser consumida pelas chamas. Dezessete passageiros ficaram feridos, com detalhes sobre o estado de saúde ainda não divulgados.
Este trágico incidente ocorreu no rastro de um terremoto de magnitude 7,6 que atingiu a costa oeste do Japão um dia antes, resultando na morte de 48 pessoas e na emissão de alertas significativos de tsunamis. A aeronave da Guarda Costeira estava a caminho da base militar de Niigata para prestar assistência às áreas atingidas pelo terremoto.
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está reunindo informações para entender as causas da colisão entre as aeronaves. Como resposta ao incidente, o aeroporto de Haneda cancelou todas as operações de pouso e decolagem.
Além de reacender a lembrança traumática do desastre nuclear de Fukushima em 2011, este acidente levanta sérias preocupações sobre a segurança aeroportuária e a eficácia das respostas a emergências em situações de desastre natural.