A recente polêmica envolvendo a influenciadora digital Isabel Veloso ganhou novos contornos após revelações surpreendentes sobre seu estado de saúde. Isabel, que anteriormente havia declarado estar em estágio terminal de câncer, viu sua situação ser desmentida por sua própria médica, Melina Branco Behne, que afirmou que a influenciadora não está em fase terminal, mas sim em cuidados paliativos.
A controvérsia começou quando Isabel, diagnosticada com Linfoma de Hodgkin aos 15 anos, criou uma campanha de arrecadação de fundos em 2022, alegando estar em fase terminal e com apenas seis meses de vida. A “vakinha” online tinha como meta arrecadar R$ 25 mil para que Isabel pudesse realizar seus sonhos antes de “partir”. Surpreendentemente, a campanha ultrapassou essa meta, arrecadando mais de R$ 40 mil de mais de 1.100 doadores.
Com o montante arrecadado, Isabel conseguiu realizar alguns de seus desejos, como se casar e engravidar. Ela também planejava realizar outras metas, como tirar a carteira de motorista, pular de paraquedas, abrir uma marca própria e viajar para as Ilhas Maldivas.
No entanto, a situação mudou drasticamente quando a médica de Isabel esclareceu que o tumor da influenciadora, embora presente, estava pequeno e estagnado, o que não caracterizava um quadro terminal. Esse esclarecimento levou Isabel a ajustar suas declarações públicas, alterando a descrição de sua condição de “câncer terminal” para “câncer em cuidados paliativos” em suas redes sociais.
Essa reviravolta gerou um intenso debate sobre a ética e a honestidade de influenciadores digitais ao compartilhar informações sensíveis sobre sua saúde. A situação também levantou questões importantes sobre o uso de plataformas de financiamento coletivo e a transparência necessária ao solicitar apoio financeiro do público, especialmente em situações que envolvem doenças graves.