Desaparecimento de Édson Davi: Especialistas alertam sobre possibilidade sombria

O caso do desaparecimento de Édson Davi de Almeida, de apenas 6 anos, na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, vem ganhando destaque nacional, mas agora, a polícia e peritos criminais trazem à tona um detalhe perturbador que ninguém queria encarar.

Há mais de 50 dias desde que Édson Davi desapareceu enquanto estava sob os cuidados de seu pai, dono de uma das barracas na movimentada praia. Imagens de câmeras de segurança o mostram brincando perto da água em um dia de mar agitado.

Apesar das intensas buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros e pela família, as investigações policiais agora apontam para uma conclusão sombria: Édson Davi pode nunca mais ser encontrado.

A polícia civil, após minuciosa investigação, concluiu que a possibilidade mais provável é de que o menino tenha se afogado. Evidências obtidas das câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas não sugerem um cenário de sequestro, reforçando a hipótese de afogamento.

A delegada Elen Souto, responsável pelo caso, descartou praticamente a possibilidade de sequestro, destacando que o pai estava ocupado com o trabalho e não pôde supervisionar o filho, deixando-o livre na praia.

No entanto, a falta de um corpo complica ainda mais a situação. Como explicou Elen Souto, em casos de afogamento, é possível que o corpo não seja encontrado, especialmente devido à rápida decomposição no mar.

Francisco Helmer, diretor da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais, concorda que a exposição ao mar acelera a decomposição dos corpos. Ele explica que, após a ingestão de água, o corpo inicialmente afunda, mas a decomposição bacteriana gera gás, fazendo-o flutuar temporariamente. No entanto, pode ocorrer uma segunda imersão, tornando a possibilidade de encontrar o corpo ainda mais remota.

A perspectiva sombria de que Édson Davi possa nunca mais ser encontrado lança uma sombra sobre o desfecho deste caso, deixando familiares e investigadores em angústia.

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