Grávida Internada após Ser Picada por Aranha-Marrom: Relato de Dor e Superpção

Ketisley Aparecida Freitas Lessa, uma bacharel em Direito de 29 anos, enfrentou momentos angustiantes após ser picada por uma aranha-marrom em sua casa na cidade de Apiaí, interior de São Paulo. O incidente ocorreu em 5 de janeiro, quando Ketisley, grávida de seis meses, estava realizando tarefas domésticas.

Ao mexer em um tapete guardado há algum tempo, Ketisley notou a presença da aranha-marrom em sua perna esquerda. Embora inicialmente não sentisse dor, ela logo percebeu a marca da picada na perna direita. Após uma visita ao pronto-socorro, onde não recebeu o soro antiaracnídico, apenas antibióticos e analgésicos, seus sintomas pioraram significativamente nos dias seguintes.

A gestante desenvolveu dores intensas, dificuldade para andar e uma reação alérgica generalizada, incluindo coceira e vermelhidão em todo o corpo. Após procurar o pronto-socorro de uma maternidade, Ketisley foi internada devido ao agravamento de seu estado de saúde, com sua perna entrando em processo de necrose devido ao veneno da aranha.

Durante os três dias de internação, Ketisley recebeu tratamento com antibióticos intravenosos para combater a infecção. Após sua alta, continuou o tratamento em casa. Embora ainda sinta dores, Ketisley afirmou que sua gestação e o bebê não foram afetados pela picada.

A picada de aranha-marrom pode ser grave, causando necrose e outros sintomas sistêmicos devido às proteínas tóxicas presentes em seu veneno. O professor Marcelo Gonzaga, especialista em aracnologia, ressalta a importância de buscar assistência médica imediata após a picada, especialmente para administração do soro antiaracnídico, que pode diminuir a gravidade dos sintomas e evitar complicações mais graves. A experiência de Ketisley é um lembrete da necessidade de cautela ao lidar com aranhas potencialmente perigosas, especialmente durante a gravidez.

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