Na noite de segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) concedeu liberdade provisória à influenciadora Deolane Bezerra, sua mãe, Solange Bezerra, e outros envolvidos na investigação da “Operação Integration”. A decisão foi assinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, atendendo ao pedido de habeas corpus da defesa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte, que também foi liberado.
Embora o cantor Gusttavo Lima esteja sendo investigado na mesma operação, ele não foi incluído nesta decisão e permanece com um mandado de prisão em aberto. A defesa de Darwin argumentou que o Ministério Público ainda não havia formalizado uma denúncia, o que, junto a lacunas na investigação, levou à solicitação de soltura.
Além de Deolane e Darwin, outras 14 pessoas foram beneficiadas pela decisão, incluindo Maria Eduarda Quinto Filizola, Marcela Tavares Henrique da Silva e Ruy Conolly Peixoto, todos acusados de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro.
No entanto, a liberdade provisória veio acompanhada de restrições. Entre as medidas impostas, os liberados estão proibidos de mudar de endereço sem autorização judicial, devem permanecer na comarca de residência e precisam se apresentar periodicamente à 12ª Vara Criminal da Capital. Além disso, não podem frequentar empresas relacionadas à investigação.
A “Operação Integration” investiga um complexo esquema de lavagem de dinheiro que envolve figuras públicas e empresários, com repercussões significativas na mídia. Embora a decisão de liberar os envolvidos mostre a importância de um processo judicial minucioso, ela também levanta questões sobre a celeridade das ações do Ministério Público.
A investigação segue em andamento, e o futuro dos envolvidos, incluindo Gusttavo Lima, ainda é incerto. O caso continua a atrair grande atenção pública, especialmente devido à presença de celebridades entre os investigados.