O ex-jogador de futebol Robinho, recentemente condenado na Itália por participação em um estupro coletivo em 2013, concedeu uma entrevista à Record, afirmando sua inocência e alegando possuir provas que sustentam sua defesa.
Após ter sido condenado em todas as instâncias judiciais na Itália, Robinho enfrenta agora um julgamento no Brasil, onde se encontra atualmente. A condenação transitou em julgado em 2020, mas o ex-jogador permaneceu no Brasil, evitando a execução da pena.
De acordo com a legislação brasileira, cidadãos brasileiros condenados em outros países podem cumprir suas penas em território nacional. Essa é a situação enfrentada por Robinho, que agora aguarda o julgamento por 15 ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em sua defesa, Robinho alega possuir provas de sua inocência, questionando por que estas não foram apresentadas anteriormente à Justiça italiana. O ex-jogador argumenta que não está buscando ser inocentado sem provas, mas que efetivamente dispõe de evidências em seu favor.
Entretanto, a Justiça italiana teve acesso a conversas nas quais Robinho discute os eventos relacionados ao estupro com amigos, comprovando o estado de vulnerabilidade da vítima. Cinco outros homens, amigos de Robinho, também foram denunciados no caso.
A expectativa agora é que, para que a pena seja cumprida no Brasil, pelo menos 8 ministros do STJ votem a favor. Enquanto isso, a entrevista de Robinho, na qual ele reafirma sua inocência e alega ter provas contra sua condenação na Itália, levanta questionamentos e aguarda-se por desdobramentos judiciais.