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O mês de dezembro, ao se encerrar, deixa um alerta crucial sobre uma doença que afeta anualmente mais de 200 mil pessoas no Brasil, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca): o câncer de pele. Lesões, nódulos, inchaço e até um brilho diferente são sinais de alerta que merecem atenção, conforme destaca a dermatologista Adriana Brito.
Adriana ressalta que qualquer mudança suspeita na pele deve motivar uma visita ao profissional de saúde. Práticas saudáveis e a proteção solar são essenciais para prevenir a doença, reforça a médica.
O uso constante de filtro solar, com reaplicação a cada duas ou três horas, é uma prática necessária mesmo em dias nublados. Além disso, o emprego de roupas com proteção UV, chapéus e óculos escuros torna-se vital, especialmente entre 10h e 16h.
Medidas como utilizar acessórios que protejam contra a exposição solar, buscar sombra nos horários de maior intensidade UV e manter-se hidratado são cuidados acessíveis que contribuem para a proteção contra os danos do sol, destaca Adriana.
A dermatologista também salienta a importância do diagnóstico precoce para combater o câncer de pele. Para os casos em que isso não ocorre, avanços em pesquisas recentes oferecem perspectivas promissoras, influenciando futuros tratamentos.
“Imunoterapia, terapias direcionadas e desenvolvimentos em técnicas cirúrgicas estão avançando. A compreensão crescente das características genéticas e moleculares específicas de diferentes tipos de câncer de pele também está impulsionando tratamentos mais personalizados. A evolução nessas áreas pode impactar positivamente os tratamentos e prognósticos futuros para pacientes com câncer de pele”, explica a médica.
Existem diversos tipos de câncer de pele, sendo o não-melanoma o mais comum no Brasil, com mais de 90% de chance de cura quando descoberto precocemente. O melanoma, mais agressivo, pode surgir em áreas variadas da pele, mesmo em pessoas mais jovens.
Independentemente do tipo, o diagnóstico precoce é essencial. A Regra ABCDE, uma ferramenta valiosa para o autoexame, e a atenção a sinais como lesões fora desse padrão, presença de nódulos ou inchaço persistente, mudanças no brilho da pele e histórico pessoal ou familiar de câncer de pele são fundamentais para identificar potenciais problemas e buscar tratamento oportuno.
