A consagrada artista enfrenta desafios devido a uma doença neurológica rara, levando-a a se afastar temporariamente dos palcos.
No ano passado, Céline Dion, renomada cantora de 55 anos, compartilhou em suas redes sociais sobre espasmos musculares que começaram a impactar diferentes aspectos de sua vida, desde atividades simples, como caminhar, até seu desempenho no palco como cantora.
Relatos mais recentes indicam que esses espasmos tornaram-se mais abrangentes, afetando significativamente sua rotina diária. Em certas situações, prejudicam sua mobilidade, enquanto em outras impedem que utilize plenamente suas cordas vocais ao cantar, conforme divulgado por sua irmã. A síndrome da pessoa rígida, uma doença neurológica rara, progrediu, resultando na perda do controle muscular de Celine Dion, apesar de tratamentos contínuos e consultas com especialistas, alguns dos quais enfrentam limitações, pois a doença ainda não possui cura.
Conhecida também como síndrome de stiff person, essa condição neurológica pouco comum é caracterizada por espasmos musculares intensos e rigidez. No Brasil, não há dados específicos sobre a prevalência dessa síndrome.
A enfermidade é mais prevalente em mulheres e é classificada como imunomediada, sugerindo uma possível ligação com condições autoimunes. Estudos apontam para associações com diabetes tipo 1, tireoidite de Hashimoto e vários tipos de câncer, incluindo mama, colo do útero, pulmão e renal.
Na síndrome, o organismo do paciente produz anticorpos (anti-GAD) que atacam células nervosas na medula espinhal, essenciais para o controle muscular. Esse ataque desregula o equilíbrio entre contração e relaxamento muscular, resultando em espasmos e rigidez excessiva.