As primeiras pílulas anticoncepcionais surgiram nos anos 60, apresentando riscos à saúde das mulheres devido à elevada quantidade de progesterona, muito superior à dos produtos disponíveis atualmente. A Pílula ainda é a escolha de 61% das mulheres para prevenir a gravidez, embora não seja 100% segura.
Mesmo com a redução da quantidade de progesterona nas pílulas atuais, elas podem representar riscos à saúde, como o aumento do risco de trombose. Vale ressaltar que outros fatores, como obesidade, diabetes e tabagismo, também podem influenciar nesse quadro. A recomendação principal é sempre consultar um ginecologista para esclarecer dúvidas.
Dentre as pílulas que podem aumentar as chances de trombose, estão a Pílula Diane 35, usada para tratar acne, ovário policístico e excesso de pelos; Yas e Yasmin (com um risco de 10 em cada 10 mil casos); e a pílula Elaine Ciclo.
As pílulas modernas podem aumentar em até seis vezes as chances de trombose ao longo de um ano, devido à presença de drospirenona, ciproterona, gestodeno ou desogestrel. As pílulas antigas, que contêm apenas progesterona, aumentam esse risco em até duas vezes, devido à resistência que as pílulas podem causar nas proteínas anticoagulantes naturais do corpo.
Como mencionado, além das pílulas, diversos outros fatores podem influenciar a trombose, como o sedentarismo, neoplasias, abortos espontâneos, traumas, períodos de repouso prolongados e predisposição hereditária.