Cuidar da saúde exige atenção aos sinais que o corpo transmite. O acidente vascular cerebral (AVC), uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, muitas vezes é visto como um evento súbito e inesperado. No entanto, antes de acontecer, ele pode apresentar sintomas discretos, que funcionam como alertas importantes. Reconhecer esses indícios e buscar ajuda médica rapidamente pode salvar vidas e reduzir sequelas.
Um dos sinais mais preocupantes é a dor de cabeça súbita e intensa, descrita por muitos pacientes como “a pior da vida”. Esse quadro, especialmente em pessoas com pressão alta descontrolada, pode indicar um AVC hemorrágico. A dor pode vir acompanhada de confusão mental, fala arrastada, desequilíbrio e até alterações visuais.
Outro sintoma silencioso é a tontura sem explicação aparente. Ela costuma ser acompanhada de desorientação, perda de coordenação e até dormência no rosto ou em membros. Esses sinais sugerem que parte do cérebro pode não estar recebendo oxigênio de forma adequada, exigindo avaliação médica imediata.
Alterações visuais também são comuns em casos de AVC. O paciente pode relatar visão embaçada, perda de parte do campo visual, dificuldade para focar ou até incapacidade de compreender o que está vendo. Em situações mais graves, podem ocorrer alucinações ou a dificuldade em reconhecer pessoas e objetos.
A fala prejudicada é outro alerta relevante. Quando áreas cerebrais responsáveis pela comunicação são afetadas, surgem dificuldades como falar de forma confusa, arrastada ou lenta. Além disso, o indivíduo pode não compreender o que os outros dizem, demonstrando sinais de afasia ou outros distúrbios da linguagem.
Por fim, a fraqueza ou dormência repentina em um lado do corpo é um dos sintomas mais conhecidos. Mesmo que passe em poucos minutos, não deve ser ignorado, pois pode indicar um ataque isquêmico transitório, que muitas vezes antecede um AVC mais grave.
Diante de qualquer um desses sinais, a procura imediata por atendimento médico é indispensável. A rapidez na intervenção pode ser determinante para preservar funções neurológicas e evitar complicações irreversíveis.