Ao longo dos anos, conhecemos a figura tradicional da dona de casa e das mães que optam por dedicar-se aos cuidados familiares e afazeres domésticos, enquanto outras pessoas contribuem financeiramente para a família. Contudo, essa dinâmica tem diminuído à medida que muitas mulheres buscam independência e desejam construir suas carreiras.
Uma nova abordagem ganhou destaque recentemente, introduzindo a figura da “filha que fica em casa”, uma ideia que alguns consideram demasiadamente ousada, como evidenciado no TikTok. Shoshanna, uma criadora de conteúdo, viralizou ao afirmar que ser bonita é sua principal responsabilidade e que isso constitui seu trabalho.
Em um vídeo, Shoshanna declara, enquanto escova o cabelo, “quando todos na sua vida insistem para que você consiga um emprego, mas não compreendem que ser a filha que fica em casa é uma ocupação.” Embora seja possível ganhar a vida nas redes sociais, Shoshanna não alcança grandes números de visualizações, e sua ênfase na estética levanta questionamentos sobre a relevância de seu trabalho.
Muitos espectadores interpretaram o vídeo como uma piada, como evidenciado nos comentários. Uma pessoa questionou: “Quem deveria cuidar do cachorro, cozinhar e limpar todos os dias se todos estiverem no trabalho?” Outro concordou, escrevendo: “Acordar às 14h e fazer minha maquiagem deve ser o suficiente para esta família.”
Diante das críticas, Shoshanna postou outro vídeo sugerindo que talvez seja hora de considerar a busca por um emprego formal, deixando de lado a identidade de “filha que fica em casa”. Essa história desafia concepções tradicionais sobre papéis de gênero e trabalho, gerando discussões sobre as escolhas individuais e as expectativas sociais.
