Em uma entrevista à revista Veja, Reynaldo Gianecchini compartilhou reflexões sobre a complexidade de ser homem no Brasil, destacando questões relacionadas à sensibilidade e às expectativas sociais.
O renomado ator revelou que, em sua percepção, o Brasil ainda enfrenta uma grande repressão, especialmente no âmbito íntimo. Ele expressou que a repressão é uma das realidades mais terríveis e problemáticas, contribuindo para o intenso interesse na vida pessoal alheia.
Gianecchini abordou a dificuldade de ser homem no país, ressaltando o machismo estrutural presente na sociedade brasileira. Ele enfatizou que a criação tradicional molda os meninos para serem “pessoas duras”, destacando as expectativas relacionadas à virilidade e à proibição de expressar emoções, como chorar.
O ator compartilhou sua própria experiência, revelando que sempre foi uma pessoa sensível. Criado por uma família predominantemente feminina, Gianecchini reconhece as complexidades de se encaixar em padrões masculinos predefinidos.
Além disso, Gianecchini abordou recentemente sua sexualidade em uma conversa com o Gshow, mencionando que os boatos sobre sua vida pessoal sempre o incomodaram, mas, após atingir uma certa idade, passou a se desvincular dessas especulações. Ele enfatizou que, embora possa se identificar como gay, não se define por rótulos, rejeitando a necessidade de categorizações específicas em sua vida amorosa.