A história de Suzane von Richthofen, conhecida por seu envolvimento no assassinato de seus pais em 2002, agora envolve acusações de fraude em sua atual empreitada como microempresária. Após cumprir metade de sua sentença em um presídio paulista, Suzane foi liberada e alegou à Justiça que mantém um emprego fixo como microempresária.
A empresa, intitulada ‘Su Entrelinhas’, localizada em Angatuba, interior de São Paulo, se especializa na customização de bolsas, sandálias e outros acessórios. No entanto, segundo investigação do jornal O Globo, Suzane estaria enganando clientes ao sugerir que ela mesma realiza a personalização, quando na verdade, a produção estaria a cargo de uma equipe liderada por sua ex-cunhada, Josiely Olberg.
Suzane, que está grávida de sete meses, afirma em sua página de e-commerce, seguida por 50 mil pessoas, que os produtos são feitos com amor e carinho, garantindo prazo de entrega de 15 dias. Além disso, ela oferece a opção de autografar os produtos para os clientes.
O jornal O Globo relata que a gestão da empresa não está sendo devidamente comunicada aos clientes, que acreditam erroneamente que Suzane está diretamente envolvida na produção. Mesmo gravida e não mais envolvida no processo de personalização, Suzane teria continuado a apresentar vídeos, mostrando a fabricação dos produtos e suas idas aos Correios, numa tentativa de validar sua atuação na empresa.
As alegações de fraude levantam questionamentos sobre a conduta ética de Suzane von Richthofen em sua vida pós-prisão, adicionando uma nova dimensão à sua já conturbada história criminal.