Um domingo que deveria ser de lazer e diversão acabou em tragédia para Roseli e seus filhos, Emily e Agner, enquanto desfrutavam das instalações de um parque aquático em Rio Branco do Sul, Paraná. Uma árvore colidiu com um cabo de alta tensão, resultando em uma descarga elétrica na piscina onde mais de 10 pessoas estavam reunidas.
A mãe e os dois filhos não conseguiram escapar da eletricidade que se propagou pela água, resultando em fatalidades. Emily, de 22 anos, estava grávida, tornando a tragédia ainda mais devastadora. Além disso, outras nove pessoas foram hospitalizadas devido ao incidente.
A Polícia Civil do Paraná está investigando o ocorrido, enquanto a comunidade local expressa consternação diante da perda dessas vidas preciosas.
Durante as investigações, descobriu-se que o parque aquático estava registrado como microempreendedor individual (MEI) na categoria de limpeza, levantando suspeitas sobre possíveis irregularidades fiscais.
Embora o parque esteja em operação há cerca de cinco anos, o registro como MEI foi efetuado apenas no ano anterior, o que levanta questões sobre o cumprimento das normas fiscais e de segurança.
Testemunhas relataram que uma árvore colidiu com a fiação elétrica próxima à piscina, surpreendendo Roseli e seus filhos. Infelizmente, eles não tiveram tempo de escapar da piscina antes que a tragédia se abatesse sobre eles, resultando em ferimentos fatais.
A concessionária de energia local, Copel, esclareceu que a fiação que passa pela chácara onde o parque está localizado já estava presente desde 2013, antes mesmo da construção da piscina, indicando que o acidente não foi causado por alterações recentes na infraestrutura elétrica.
Enquanto a investigação prossegue, a comunidade se une em luto e busca respostas para entender como uma tarde ensolarada de lazer pode transformar-se em uma tragédia tão devastadora.