Geralmente, o câncer de colo do útero não apresenta sintomas iniciais, sendo a maioria dos casos identificados através do exame de Papanicolau ou somente em estágios mais avançados. Portanto, além de conhecer os sintomas do câncer de colo do útero, o mais importante é manter consultas regulares com o ginecologista para realizar o exame de Papanicolau e iniciar o tratamento precocemente, se necessário.
No entanto, quando os sintomas surgem, o câncer de colo do útero pode se manifestar com sinais como:
1. Sangramento vaginal sem motivo aparente e fora do período menstrual.
2. Corrimento vaginal anormal, que pode ter odor desagradável ou coloração marrom.
3. Dor abdominal ou pélvica persistente, que pode se agravar ao urinar ou durante o sexo.
4. Sensação de pressão na parte inferior do abdômen.
5. Necessidade frequente de urinar, incluindo durante a noite.
6. Perda rápida de peso sem estar de dieta.
Em casos mais graves, quando a mulher tem câncer de colo do útero avançado, outros sintomas podem surgir, como fadiga excessiva, dor e inchaço nas pernas, bem como perda involuntária de urina ou fezes.
É importante ressaltar que esses sinais e sintomas também podem estar relacionados a outras condições médicas, como infecções vaginais ou candidíase. Portanto, é aconselhável consultar o ginecologista para obter um diagnóstico preciso.
O que fazer em caso de suspeita
Quando vários desses sintomas surgem, é recomendável agendar uma consulta com o ginecologista para realizar exames diagnósticos, como o Papanicolau ou colposcopia com biópsia do tecido do colo do útero, a fim de avaliar a presença de células cancerígenas.
O exame de Papanicolau deve ser realizado anualmente por três anos consecutivos. Se não houver alterações nesses exames, a frequência pode ser reduzida para uma vez a cada três anos.
Fatores de risco
O câncer de colo do útero é mais comum em mulheres que apresentam os seguintes fatores de risco:
– Infecções sexualmente transmissíveis, como clamídia ou gonorreia;
– Infecção por HPV;
– Múltiplos parceiros sexuais.
Além disso, mulheres que utilizam anticoncepcionais orais por longos períodos também têm um risco aumentado de câncer de colo do útero, sendo que esse risco aumenta quanto maior o tempo de uso.