Fontes ligadas ao governo federal adiantaram que o salário mínimo para 2025 será de R$1.518. A informação, revelada pelo portal Metrópoles, indica que o valor será oficializado por meio de decreto nos próximos dias.
O aumento, se confirmado, representará um reajuste de R$106 em relação ao valor atual, equivalente a 7,5%. Inicialmente, o cálculo previa um valor de R$1.517,34, mas o governo decidiu arredondar para R$1.518, garantindo um incremento um pouco maior para os trabalhadores. A decisão segue as diretrizes do projeto de lei que estabelece as regras do arcabouço fiscal (PL 4614/2024).
O novo valor estará acima da inflação, mas dentro dos limites estabelecidos pelo projeto de controle fiscal. Essa medida faz parte de um pacote de ajustes nos gastos públicos que já foi apreciado e aprovado pelo Congresso Nacional.
No contexto econômico, o reajuste anunciado supera a projeção inicial do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), que indicava um aumento para R$1.509, o que representaria 6,87% de reajuste. Esse avanço demonstra a intenção do governo de oferecer um ganho real aos trabalhadores, embora o cenário econômico geral ainda apresente desafios significativos.
Apesar de avanços como a redução do desemprego e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), o governo enfrenta dificuldades para traduzir esses resultados em melhorias concretas para a população. Muitos brasileiros ainda não percebem esse crescimento econômico no dia a dia, o que reforça a necessidade de medidas mais diretas.
Uma das estratégias previstas para o próximo ano é a isenção de impostos sobre itens da cesta básica, como o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Essa iniciativa está em discussão no Senado e, se aprovada, poderá reduzir significativamente os custos dos produtos essenciais, beneficiando milhões de famílias em todo o país.
Com o novo salário mínimo e possíveis avanços nas políticas fiscais e sociais, o governo busca equilibrar o controle das contas públicas com ações que tenham impacto direto na vida dos cidadãos. O desafio, contudo, será manter a sustentabilidade econômica enquanto promove ganhos reais para a população trabalhadora.