Michelle Waldron, de 34 anos, Compartilha sua Experiência com Bruxismo e os Desafios de Viver com o Distúrbio
Michelle Waldron, uma irlandesa de 34 anos, vive há uma década com bruxismo, uma condição que resultou no desgaste significativo de seus dentes. Durante um jantar, Michelle ficou chocada ao ver pedaços de seus dentes caindo no prato, um reflexo das consequências dolorosas e visíveis deste transtorno.
O bruxismo é caracterizado pelo hábito involuntário de apertar ou ranger os dentes, frequentemente ocorrendo à noite durante o sono. No entanto, algumas pessoas também experimentam episódios durante o dia. Este distúrbio pode provocar dores de cabeça, desconforto nos músculos faciais, desgaste dental e problemas gengivais.
Michelle foi diagnosticada com bruxismo aos 24 anos, já com a gengiva comprometida e um dente solto que precisou ser removido. Os médicos observaram que ela possui uma mordida extremamente profunda. Enquanto muitas pessoas manifestam bruxismo em momentos de estresse ou ansiedade, Michelle percebe que range os dentes mesmo quando está relaxada ou feliz.
“Acontece o tempo todo. Seja assistindo a um show de música pop ou algo que estou curtindo na TV, percebo que estou rangendo os dentes”, relata Michelle. Esse comportamento constante fez com que seu sorriso fosse afetado, levando-a a evitar sorrir por vergonha do estado de seus dentes.
O impacto financeiro do tratamento também é significativo. Michelle estima que gastará mais de R$ 35 mil para restaurar seus dentes, com R$ 21 mil destinados a reparações dentárias e R$ 14 mil para pagar obturações.
Além do prejuízo financeiro, o bruxismo causa constrangimento social. “É muito constrangedor. Acabo cuspindo nas pessoas quando falo por causa dos dentes entreabertos. Mas não ter mais dentes na boca, não quero nem pensar em quão ruim isso pode ser”, lamenta Michelle.
A história de Michelle Waldron destaca a gravidade do bruxismo e os desafios enfrentados por quem convive com essa condição. É um lembrete da importância de procurar diagnóstico e tratamento precoces para evitar danos permanentes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.