O desaparecimento de Édson Davi Silva de Almeida, de 6 anos, na Praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, ganha um capítulo intrigante com registros obtidos pela Polícia Civil. As imagens revelam o garoto à beira d’água às 15h37 da quinta-feira (4), aproximadamente 1h30 antes de seu desaparecimento ser declarado, trazendo detalhes que podem indicar um desfecho triste para o caso.
Testemunhas relataram que um salva-vidas advertiu a criança para se afastar da água. Desde então, tanto a Polícia Civil quanto os bombeiros estão intensificando as buscas pelo garoto. Um funcionário da barraca do pai de Davi afirmou ter alertado o menino sobre os perigos do mar, já que ele tinha o hábito de se aventurar sozinho.
Embora nenhuma possibilidade tenha sido descartada, a principal linha de investigação aponta para um possível afogamento. O depoimento de um trabalhador de barraca próxima revela que Davi solicitou uma prancha antes de desaparecer, alegando saber nadar. O pedido foi recusado devido às condições perigosas do mar, indicadas por duas bandeiras vermelhas sinalizando uma vala significativa na área.
O cronograma da Polícia Civil, baseado nas imagens, detalha os momentos antes do desaparecimento, desde o pedido da prancha até a procura do pai no quiosque. As câmeras identificam a saída da família estrangeira da praia sem o garoto, afastando a hipótese de sequestro.
Embora a possibilidade de afogamento ganhe força diante das imagens e investigações, o caso de Édson Davi continua sob análise, mantendo as autoridades e a comunidade em alerta. O desfecho permanece incerto, e as buscas persistem na esperança de encontrar o garoto sã e salvo.