Dançarina descobre causa inusitada para infecções após retirada de DIU

O uso de métodos contraceptivos é, para muitas mulheres, sinônimo de segurança e tranquilidade. No entanto, em situações raras, esses dispositivos podem trazer complicações inesperadas. Foi o que aconteceu com a dançarina profissional de pole dance Abbie Elian, de San Diego, nos Estados Unidos, que viveu uma experiência surpreendente e traumática com o uso do DIU (dispositivo intrauterino).

Durante meses, Abbie enfrentou dores intensas, fadiga constante e sucessivas internações sem que os médicos conseguissem identificar a real causa de seu sofrimento. Além disso, relatava infecções urinárias frequentes, crises de cólica pélvica e inflamações fúngicas que comprometiam sua rotina pessoal e profissional.

A incerteza sobre a origem dos sintomas só começou a mudar quando uma enfermeira sugeriu que o DIU poderia estar relacionado aos problemas. Com essa possibilidade em mente, os médicos decidiram retirá-lo. O que encontraram surpreendeu a todos: o dispositivo estava coberto por uma massa de pelos.

A cena foi descrita por Abbie como chocante e desconfortável, principalmente porque seu parceiro estava presente no momento da retirada. Ele chegou a comparar a formação inusitada a um pequeno animal, o que intensificou o constrangimento da dançarina.

@abbie.nicoleee

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Em entrevista à imprensa internacional, Abbie revelou que a situação abalou até mesmo sua vida íntima. “Foi uma experiência traumatizante, algo que me fez ter dificuldade em retomar a intimidade”, relatou. Apesar do impacto emocional, ela decidiu transformar o ocorrido em uma oportunidade de conscientização.

Abbie passou a usar suas redes sociais para compartilhar sua história e alertar outras mulheres sobre a importância do acompanhamento médico regular no uso de métodos contraceptivos. Para ela, o caso reforça a necessidade de não ignorar sintomas persistentes e de buscar sempre respostas junto a especialistas.

Embora o DIU seja considerado um dos métodos mais eficazes e seguros de contracepção, episódios raros podem ocorrer e exigem atenção imediata. A experiência da dançarina reacende discussões sobre saúde íntima, autoconhecimento e a relevância de manter um diálogo aberto sobre o corpo feminino e seus sinais.

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