Novas descobertas da polícia civil sugerem que a situação pode favorecer a acusada.
Na mais recente atualização do caso “Tio Paulo”, divulgada nesta quarta-feira (24/04), a polícia revelou informações cruciais. As autoridades estavam em busca de evidências de transações suspeitas envolvendo o idoso, que poderiam complicar a posição de Érika de Souza.
Entretanto, conforme relatado pela polícia civil, não foram encontradas outras transações relevantes. Não há registros de Érika contratando empréstimos utilizando o CPF do idoso, como supostamente tentou fazer em 16 de abril.
Érika desempenhava o papel de cuidadora de Paulo, além de ser sua parente. Sua detenção ocorreu após uma tentativa de obtenção de empréstimo, no valor de R$17 mil, usando o idoso como garantia em uma agência bancária. Desde então, as autoridades têm conduzido uma investigação minuciosa.
A descoberta veio à tona após a quebra do sigilo bancário da acusada, solicitada pela polícia e autorizada pela Justiça. Em seu depoimento, Érika afirmou que Paulo estava interessado no empréstimo para realizar melhorias em sua residência e adquirir um novo televisor.
No entanto, durante o interrogatório, Érika também alegou que Paulo deixou sua casa consciente e chegou ao banco em plenas condições. Ela alega que o idoso parou de responder repentinamente no momento em que estavam no guichê de atendimento.
Essa versão dos eventos é contestada pela polícia, que está analisando imagens das câmeras de segurança. Essas imagens mostram Érika conduzindo uma cadeira de rodas dentro de um shopping, com o idoso exibindo sinais preocupantes de mal-estar.
Para a família de Érika, ela é inocente e, na verdade, uma vítima nesta situação. De acordo com seus filhos, o comportamento dela é resultado de desequilíbrios psiquiátricos.