O desaparecimento de Arthur Fagner da Silva, biomédico de 33 anos, abalou profundamente a comunidade de Manaus, capital do Amazonas, com um desfecho trágico e assustador. Após ser dado como desaparecido na madrugada de segunda-feira (19), seu corpo foi encontrado na terça-feira (20), em avançado estado de decomposição, em uma área de mata próxima à Praia Dourada, na zona oeste da cidade.
A confirmação de que o corpo encontrado era de Arthur foi realizada na quinta-feira (22), após reconhecimento feito por seus familiares no Instituto Médico Legal (IML). A identificação trouxe um alívio angustiante para a família, que aguardava ansiosamente por notícias do jovem profissional.
Arthur foi visto pela última vez em um bar na mesma região onde seu corpo foi descoberto, acompanhado de um homem desconhecido para seus amigos e familiares. Este fato levantou várias hipóteses sobre o que teria acontecido com o biomédico nas horas finais.
Informações fornecidas por uma prima da vítima, que preferiu não se identificar para preservar a privacidade, indicam que o corpo de Arthur estava vestido com uma calça e um par de tênis semelhantes aos que ele usava na noite de seu desaparecimento. Além disso, uma camisa rosa foi encontrada enrolada no pescoço da vítima, o que levanta suspeitas adicionais, já que o homem que acompanhava Arthur naquela noite também usava uma camisa rosa, sugerindo uma possível ligação entre o indivíduo e o crime.
A amiga próxima de Arthur, Kellen Pereira, relatou que ambos estavam juntos em uma casa de eventos na Avenida do Turismo por volta das 3h30 da manhã. “Estávamos em uma casa de eventos, e ele estava acompanhado de um homem que eu não conhecia. Ele saiu de lá na companhia desse rapaz. O rapaz dirigia a moto dele; eu vi o rapaz saindo do local com ele”, disse Kellen, expressando seu choque e preocupação.
Posteriormente, a moto de Arthur foi encontrada com esse homem, que se apresentou à delegacia para entregar o veículo e prestar esclarecimentos, afirmando não saber do paradeiro de Arthur. A postura do suspeito levantou ainda mais questões sobre seu envolvimento no desaparecimento e subsequente morte do biomédico.
A descoberta do corpo de Arthur, com sinais claros de tortura e violência, intensificou a dor e o sofrimento da família e amigos, que passaram dias vivendo em um estado de incerteza e desespero desde o desaparecimento. Agora, com a identificação confirmada, as investigações continuam com afinco para esclarecer as circunstâncias do crime e identificar os responsáveis por esse ato brutal e cruel.
A polícia de Manaus, em conjunto com o Instituto Médico Legal, está conduzindo uma investigação detalhada, analisando evidências e buscando testemunhas que possam ajudar a elucidar o caso. A comunidade local está em choque, e a família de Arthur, ainda em estado de choque e profundamente abalada, clama por justiça e por respostas que possam trazer algum alívio em meio à dor e ao trauma causado por essa perda irreparável.