Entenda o câncer de pâncreas, doença enfrentada por Edu Guedes

O câncer de pâncreas é considerado um dos mais letais do mundo, ocupando a sétima posição entre os tipos de câncer que mais causam mortes no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Isso ocorre principalmente porque a doença apresenta comportamento agressivo e costuma ser diagnosticada em fases avançadas, quando as opções de tratamento já são mais limitadas.

A condição se desenvolve a partir da multiplicação desordenada de células no pâncreas, órgão localizado atrás do estômago e responsável pela produção de enzimas digestivas e hormônios como a insulina. Com a evolução da doença, o tumor pode se espalhar para outros órgãos, em um processo chamado de metástase.

Fatores de risco e sintomas

Entre os fatores que aumentam a probabilidade de desenvolver a doença estão a obesidade, o tabagismo e casos de pancreatite crônica. Pessoas com histórico familiar também devem manter atenção redobrada.

Os sintomas costumam ser inespecíficos e surgem tardiamente, o que dificulta a detecção precoce. Entre os mais comuns estão: dor abdominal persistente, perda de peso sem causa aparente, icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas e vômitos. Esses sinais devem ser investigados por um médico, pois podem indicar a presença do tumor.

Diagnóstico

O diagnóstico geralmente começa com exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, capazes de identificar alterações no pâncreas. Para confirmar a suspeita, é necessário realizar biópsia, muitas vezes por meio de um procedimento chamado CPRE (colangiopancreatografia retrógrada endoscópica), que combina endoscopia e radiografia.

Tratamento e prognóstico

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Quando o tumor é considerado operável, a cirurgia pode ser indicada, muitas vezes associada a sessões de quimioterapia. Nos casos mais avançados, em que não há possibilidade de remoção completa, os cuidados são voltados para prolongar a sobrevida e oferecer mais qualidade de vida ao paciente.

Apesar de o câncer de pâncreas estar associado a um prognóstico desafiador, principalmente em casos metastáticos, o diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento. Por isso, estar atento aos fatores de risco e realizar acompanhamento médico regular são atitudes fundamentais para prevenção e controle da doença.

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