Enxaqueca: alimentos e bebidas que podem piorar os sintomas

A enxaqueca é uma condição neurovascular caracterizada por dor intensa e latejante, geralmente em apenas um lado da cabeça. Outros sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, vertigem, sensibilidade à luz, sons e cheiros, além de alterações visuais e dificuldades na fala. A doença pode durar até 72 horas e sua frequência varia de pessoa para pessoa.

Diversos fatores podem desencadear crises de enxaqueca, e a alimentação está entre eles. A nutricionista Nadya Caroline Mambelli Magri, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, explica que manter uma dieta equilibrada, com alimentos mais naturais e ingestão adequada de água, ajuda a reduzir a frequência das crises.

Tipos de enxaqueca

A enxaqueca pode ocorrer com ou sem aura, apresentando quatro fases em geral: pródromo (sinais iniciais), aura (alterações neurológicas transitórias), crise e pósdromo (cansaço e dificuldade de concentração mesmo após cessar a dor). Na enxaqueca sem aura, os sintomas incluem dor unilateral intensa, náuseas, fotofobia e desconforto a sons e odores. Já na forma com aura, surgem alterações visuais ou neurológicas antes ou durante a dor.

Alimentos e bebidas que podem piorar a enxaqueca

Embora cada organismo seja sensível de maneira diferente, alguns alimentos são mais frequentemente associados à piora das crises. Entre eles estão:

Café: moderado, pode ser seguro, mas em excesso ou interrompido bruscamente, pode desencadear dor.

Bebidas alcoólicas: álcool pode intensificar os sintomas.

Queijos maturados, carne de porco, chocolate e derivados do leite: podem atuar como gatilhos.

Frutas cítricas: podem piorar a enxaqueca em algumas pessoas.

Aditivos alimentares: como glutamato monossódico, aspartame, nitrato de sódio e corantes artificiais.

Alimentos enlatados, em conserva e ultraprocessados: ricos em conservantes e aditivos, aumentam o risco de crises.

A nutricionista alerta que a simples eliminação desses alimentos sem orientação pode causar deficiências nutricionais. O ideal é realizar uma avaliação individualizada para identificar os gatilhos específicos de cada pessoa e ajustar a dieta de forma segura.

Manter hábitos alimentares saudáveis, evitar excessos e se hidratar adequadamente são medidas essenciais para prevenir crises e reduzir os impactos da enxaqueca no dia a dia.

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