A expulsão da jovem envolvida no caso Isabele Guimarães Rosa da Faculdade São Leopoldo Mandic, onde cursava Medicina, trouxe à tona novamente a trágica história ocorrida em 2020. A mãe da estudante, em uma entrevista à Ulisses Campbell, decidiu sair em defesa de sua filha, destacando que ela não possui pendências judiciais e não merece ser alvo de julgamentos morais.
A instituição de ensino alegou instabilidade no ambiente acadêmico devido à repercussão do caso, após receber denúncias sobre a presença da jovem. No entanto, a mãe argumenta veementemente que sua filha já cumpriu as medidas socioeducativas determinadas pela justiça e merece seguir adiante sem o peso do estigma.
Apesar da mudança da família para São Paulo em busca de uma nova vida, a perseguição persiste. A mãe relatou que a jovem é frequentemente alvo de ataques, como o incidente em um salão de beleza, onde foi vilipendiada por uma cliente que a chamou de “assassina” enquanto recebia uma simples maquiagem.
Diante dessas adversidades, a mãe reiterou seu compromisso em não deixar impunes as situações enfrentadas pela filha. O caso, além de levantar debates sobre justiça e ressocialização de jovens infratores, também destaca a dimensão da repercussão pública e seus impactos na vida das pessoas envolvidas. Enquanto a família luta para proteger a integridade da jovem e buscar um recomeço diante dos desafios enfrentados, a sociedade é instigada a refletir sobre questões de empatia, resiliência e busca por um sistema de justiça que ofereça verdadeiras oportunidades de reabilitação.