Lucas Nunes dos Santos, 27 anos, não pode aceitar o veredicto da sociedade sobre sua mãe, Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, detida no caso do “Tio Paulo”. A família insiste veementemente na inocência de Erika, que enfrenta acusações de fraude e vilipêndio de cadáver após ser encontrada em uma agência bancária com o idoso falecido, enquanto tentava um empréstimo de R$17 mil.
A narrativa policial parece condenatória, mas Lucas e sua família contestam firmemente essas conclusões. Erika, uma paciente psiquiátrica, tem um histórico de problemas mentais e é medicada regularmente. Lucas descreve uma chamada telefônica que recebeu de sua mãe na agência, na qual ela estava claramente perturbada e desorientada ao falar sobre a morte do idoso.
A situação de Erika é complicada pelo uso inadequado de medicamentos, resultando em uma condição instável que a fazia transitar entre a realidade e alucinações. Lucas destaca que sua mãe estava em um estado alterado naquele momento, devido ao abuso de medicamentos para dormir.
A família de Erika enfrenta não apenas a perda do “Tio Paulo” e a forma sensacionalista como a mídia tratou o caso, mas também a prisão de Erika. Eles argumentam que ela não estava mentalmente capacitada para entender plenamente a situação em que se encontrava.
Enquanto a polícia continua investigando o caso do “Tio Paulo”, a família de Erika continua sua luta por justiça, clamando pela compreensão das complexidades da saúde mental e pela consideração da verdadeira condição de Erika antes de julgá-la precipitadamente.