Inflamação no útero: entenda sintomas, causas e formas de tratamento

A inflamação no útero é uma condição comum que pode atingir mulheres em diferentes idades, provocando desconforto e até afetando a fertilidade. O problema ocorre quando há irritação nos tecidos uterinos, muitas vezes causada por infecções, mas também relacionada a fatores de higiene e alergias.

Sintomas mais comuns

Os sinais podem variar de leves a intensos, mas alguns merecem atenção especial:

  • Corrimento amarelado, marrom ou acinzentado com odor forte;

  • Dor na parte inferior do abdome;

  • Sangramentos fora do ciclo menstrual ou durante a relação sexual;

  • Desconforto ao urinar;

  • Dor ou incômodo nas relações íntimas;

  • Febre em casos mais graves.

Em algumas situações, os sintomas podem ser discretos ou confundidos com outras doenças, como miomas, endometriose ou inflamação nos ovários, o que reforça a importância da avaliação médica.

Principais causas

A inflamação no útero pode ter diferentes origens. Entre as mais comuns estão:

  • Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como gonorreia e clamídia;

  • Vaginose bacteriana;

  • Má higiene íntima;

  • Uso de produtos perfumados ou sabonetes inadequados;

  • Reação alérgica a preservativos, diafragmas ou espermicidas;

  • Traumas causados por objetos ou instrumentos médicos.

O risco é maior em mulheres jovens, principalmente abaixo dos 25 anos, ou em quem tem múltiplos parceiros sexuais sem uso de preservativo.

Impactos na fertilidade e riscos associados

A inflamação pode dificultar a gravidez quando compromete as trompas uterinas. Durante a gestação, ainda que não afete o desenvolvimento do bebê, pode aumentar o risco de aborto espontâneo se não for tratada corretamente.

Em casos ligados ao HPV e sem acompanhamento médico, há risco de evolução para câncer de colo do útero.

Como é feito o tratamento

O tratamento depende da causa identificada e pode incluir antibióticos, antifúngicos ou pomadas vaginais. Nos quadros graves, pode ser necessária internação hospitalar com antibióticos intravenosos ou até cirurgia. O parceiro sexual também pode precisar de tratamento, e as relações devem ser evitadas até a cura completa.

Prevenção

Manter a higiene íntima adequada, evitar produtos perfumados, usar preservativos e realizar consultas ginecológicas de rotina são medidas fundamentais para reduzir os riscos e preservar a saúde reprodutiva.

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