O Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a morte do adolescente Carlos Teixeira, vítima de agressão em uma escola da região de Santos, não foi diretamente causada pela violência sofrida. Após uma investigação minuciosa, os médicos determinaram que o jovem faleceu de broncopneumonia, uma complicação não inicialmente relacionada ao incidente.
De acordo com especialistas do IML, embora as lesões decorrentes da agressão fossem severas, foi a broncopneumonia que desencadeou o desfecho trágico. Um dos profissionais explicou ao G1:
“Se ele estiver com uma dessas lesões, podia estar furando o pulmão, o que dificulta a respiração e, respirando menos, faz com que tenha secreção acumulada, que é uma infecção pulmonar.”
Carlos, de 13 anos, faleceu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias na última terça-feira, dia 16 de abril, enquanto estava internado na Santa Casa de Santos, cidade litorânea de São Paulo. Uma semana antes, o adolescente foi agredido por dois colegas na escola.
Esse trágico evento levanta discussões sobre a segurança nas escolas e a importância de cuidados médicos imediatos em casos de violência física, especialmente em ambientes escolares.
As autoridades locais e os responsáveis pela educação estão sendo instados a revisar os protocolos de segurança e saúde para prevenir futuros incidentes semelhantes. Este caso serve como um lembrete doloroso da interligação entre segurança física e bem-estar dos estudantes, ressaltando a necessidade de uma resposta rápida e eficaz diante de emergências.