A leucemia mieloide é um tipo de câncer que afeta diretamente a medula óssea, local responsável pela produção das células sanguíneas. Esse tipo de leucemia compromete a fabricação de glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas, o que impacta diretamente o sistema imunológico, a oxigenação do corpo e a coagulação do sangue.
Existem dois tipos principais da doença: a leucemia mieloide aguda (LMA) e a leucemia mieloide crônica (LMC). A primeira é mais agressiva, com evolução rápida e necessidade de tratamento imediato. Já a segunda se desenvolve de forma lenta e pode permanecer assintomática por meses ou até anos, sendo frequentemente descoberta em exames de rotina.
Sintomas
e sinais de alerta
Os sintomas podem variar conforme a evolução da doença, mas alguns sinais são comuns e merecem atenção. Entre eles estão fadiga intensa, palidez, sangramentos frequentes, manchas roxas na pele, febre persistente, perda de peso sem causa aparente e infecções recorrentes. Em alguns casos, também pode ocorrer aumento do baço e dores ósseas.
Especialistas alertam que, por se tratar de sintomas inespecíficos, muitas vezes a doença é confundida com outros problemas de saúde. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental para garantir melhores chances de tratamento e recuperação.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da leucemia mieloide geralmente começa com um hemograma, capaz de indicar alterações nas células sanguíneas. Exames mais específicos, como mielograma (análise da medula óssea) e estudos genéticos, ajudam a confirmar o tipo da doença e a orientar o tratamento mais adequado.
Tratamentos disponíveis
O tratamento depende do tipo e da gravidade da leucemia mieloide. Na forma aguda, a quimioterapia é a principal abordagem, podendo ser associada ao transplante de medula óssea em casos selecionados. Já na leucemia mieloide crônica, o uso de medicamentos orais conhecidos como inibidores de tirosina-quinase revolucionou o tratamento, permitindo que muitos pacientes mantenham a doença sob controle por longos períodos.
Avanços na medicina têm proporcionado melhores perspectivas de sobrevida e qualidade de vida para quem enfrenta a leucemia mieloide. No entanto, o acompanhamento médico contínuo é essencial para monitorar a evolução da doença e ajustar os cuidados de acordo com cada caso.