O caso chocou a comunidade local e viralizou.
Um crime assombroso que resultou em cinco crianças órfãs ganhou enorme repercussão e se tornou destaque nos principais portais de notícias de todo o mundo. De acordo com as autoridades, uma mulher tirou a vida da mãe de cinco filhos para roubar um bebê de seis semanas de vida.
Erika Miranda-Alvarez, 35 anos, foi sentenciada a 40 anos de prisão após confessar ter esfaqueado fatalmente Carolina Flores, 33 anos, com o intuito de roubar seu bebê de seis semanas de idade. Originária de Houston, Texas, Miranda-Alvarez era amiga de longa data de Carolina e sua família.
Ambas as mulheres estavam grávidas simultaneamente antes de Miranda-Alvarez sofrer um aborto espontâneo. Ela foi acusada de conspiração para sequestrar o bebê, e os promotores afirmaram que sua defesa planejava alegar insanidade. Para garantir sua condenação, a promotoria ofereceu um acordo judicial que a deixaria décadas na prisão.
Miranda-Alvarez ocultou seu aborto espontâneo de Carolina e mentiu sobre o parto pouco antes do trágico evento. Em 19 de dezembro de 2017, Carolina foi brutalmente assassinada a facadas em seu apartamento, e seu bebê desapareceu. A família encontrou Carolina morta e, ao perceber a ausência do bebê, acionou as autoridades.
Uma extensa busca de dois dias pela criança desaparecida foi iniciada, incluindo a emissão de um alerta Amber. A equipe da SWAT encontrou o bebê na residência de Miranda-Alvarez, felizmente, sem ferimentos. No bolso da assassina, foram encontradas duas pulseiras hospitalares: uma para Carolina e outra para seu bebê, Shamali Flores. Os promotores afirmam que Miranda-Alvarez elaborou meticulosamente o plano do crime.
Após sua prisão, Miranda-Alvarez alegou à polícia que encontrou Carolina morta em seu apartamento e então levou o bebê, negando ter cometido o assassinato. No entanto, as suas versões não convenceram a promotoria nem os jurados. A comunidade local ficou chocada com a crueldade do crime.
“Ela sabia que o que estava fazendo era errado, e sabemos disso pelo que ela disse às pessoas e pelo que fez, incluindo jogar o celular da vítima no vaso sanitário”, afirmaram os promotores.
Este caso destaca a tragédia das ações de Miranda-Alvarez e a perda devastadora para a família Flores, reforçando a necessidade de justiça para atos tão atrozes.