No final do ano passado, um crime chocante abalou a cidade do Rio de Janeiro: a execução da policial Vaneza Lobão, de 31 anos, ocorrida em frente à sua residência em Santa Cruz, Zona Oeste. Acompanhada de sua esposa, Vaneza foi brutalmente alvejada a tiros, desencadeando uma intensa investigação da polícia civil.
Desde o início, as suspeitas recaíram sobre a milícia local que domina a região, liderada por Luis Antonio da Silva Braga, conhecido como Zinho. Segundo informações das autoridades, essa milícia é uma das maiores e mais influentes do Rio de Janeiro. Vaneza fazia parte de uma unidade encarregada de investigar as atividades dessas milícias, com foco especial na facção de Zinho.
No dia 7 de fevereiro, um avanço significativo foi alcançado com a prisão de dois policiais militares suspeitos de envolvimento direto na execução de Vaneza. A notícia abalou a corporação e a comunidade, revelando uma traição inimaginável. A dupla, identificada como Leonardo Vinício Affonso e Wilson Sander Lima dos Santos, é acusada de ter participado ativamente no planejamento e na realização do crime.
Ainda há muitas lacunas a serem preenchidas nesta trágica história. As autoridades continuam a investigar se os policiais estavam presentes no local do crime e se participaram diretamente da ação criminosa. Os detalhes sinistros que surgem revelam que os assassinos tinham conhecimento da rotina de Vaneza, intensificando a gravidade do caso.
Leonardo Vinício Affonso e Wilson Sander Lima dos Santos estão sob prisão preventiva, conforme decisão judicial, aguardando o desenrolar das investigações. Enquanto isso, a comunidade clama por justiça e o esclarecimento completo deste ato covarde que ceifou a vida de uma corajosa defensora da lei.