O mistério em torno do desaparecimento de Edson Davi na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, ganha novos contornos à medida que a polícia avança nas investigações. O menino, que desapareceu na última semana, foi tema de conversas entre o delegado responsável pelo caso e uma família de estrangeiros, proveniente da Argentina.
As câmeras registraram a interação da família argentina com Edson, mas a polícia descartou a hipótese de sequestro por parte deles. O pai, a mãe e os três filhos da família estrangeira foram ouvidos, confirmando apenas uma breve interação com o menino brasileiro. Segundo o relato do argentino, seus filhos brincaram com Edson por aproximadamente 20 minutos, após o que a família deixou a praia e seguiu para o hotel, sem saber o paradeiro do garoto.
A principal linha de investigação aponta agora para a possibilidade de afogamento enquanto Edson brincava no mar. O Corpo de Bombeiros está empenhado em buscas extensas, cobrindo praias da Barra, Recreio, Guaratiba e Sepetiba há cinco dias. A operação inclui aeronaves, drones, motos aquáticas e mergulhadores na tentativa de localizar o menino.
As câmeras de segurança registraram Edson caminhando sozinho pelo calçadão entre 15h56 e 15h59, mas depois desse período, ele desapareceu dos registros. A família percebeu a ausência por volta das 16h30, quando o pai notou que o filho não havia retornado.
“A maior suspeita da polícia no momento é de afogamento”, afirmou a irmã do menino, corroborando com a teoria que ganha força nas investigações. O caso continua a mobilizar esforços das autoridades e da comunidade local, enquanto a incerteza sobre o paradeiro de Edson Davi persiste, mantendo todos em alerta.