A comunidade de Ribeirão do Pinhal, Paraná, foi abalada pela inesperada e devastadora morte de Maria Julia de Camargo Adriano, uma garotinha de apenas 8 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O incidente raro ocorreu em sua casa, quando, no sábado, dia 6 de janeiro, Maria Julia, que estava deitada em uma rede, começou a se queixar de dores de cabeça. Em um desdobramento rápido e assustador, a criança desmaiou, levando seus pais a uma corrida desesperada para o hospital. Lá, foi diagnosticado um sangramento no cérebro, e apesar dos esforços médicos, a menina não conseguiu superar a gravidade da situação, falecendo na segunda-feira, dia 8 de janeiro.
Adriana Silva Adriano, tia de Maria Julia, compartilhou que a menina era uma criança feliz, saudável e dedicada aos estudos, nutrindo um grande amor pelos animais e aspirando se tornar veterinária.
O enterro, realizado no dia 9 de janeiro, foi marcado por uma atmosfera de dor, com a presença de amigos e familiares enlutados. A tragédia ressalta a importância da atenção à saúde infantil, mesmo em circunstâncias excepcionais como a de Maria Julia.
A tia descreveu os sintomas iniciais, destacando as dores de cabeça que precederam o desmaio fatal. A médica neurologista Adriana Moro explicou que AVC em crianças é um evento raro, muitas vezes associado a malformações corporais. No caso de Maria Julia, não havia condições pré-existentes conhecidas, sendo identificado um aneurisma como a causa do sangramento cerebral, de acordo com o laudo médico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca que 90% dos casos de AVC podem ser prevenidos com cuidados adequados à saúde, como controle da hipertensão, colesterol, peso, entre outros. A comoção gerada por essa tragédia serve como alerta para a importância da vigilância e prevenção, mesmo em situações excepcionais, visando proteger a saúde das crianças.