Vizinhos Relatam Comportamento Violento de Adolescente que Tirou a Vida dos Pais no RJ

Na Zona Oeste do Rio de Janeiro, na quinta-feira, 23 de maio, um adolescente de 16 anos foi preso por assassinar seus pais adotivos com um martelo e incendiar os corpos. Denilza Maia, vizinha que conhece o jovem desde pequeno, revelou detalhes preocupantes sobre o comportamento do garoto.

Denilza descreveu o adolescente como uma criança agitada e hiperativa, destacando seu histórico de violência. “Ele estava sempre batendo em alguém porque o chamavam de maluco. Mas chegar ao ponto de fazer o que fez?”, questionou a vizinha, chocada com a gravidade do crime.

Adotado aos três anos de idade, o adolescente demonstrava comportamentos agressivos desde a infância. Seu irmão mais velho relatou que o jovem se irritava facilmente quando alguém mexia em suas coisas e que, apesar do amor e carinho dos pais adotivos, o comportamento violento persistiu.

Os pais adotivos, descritos por vizinhos e familiares como amorosos e carinhosos, tentaram várias estratégias para ajudar o filho. O adolescente estava tomando medicamentos psiquiátricos e foi matriculado em aulas de jiu-jitsu na tentativa de canalizar sua agressividade de maneira saudável. Apesar desses esforços, ninguém esperava que ele cometesse um crime tão brutal.

O irmão mais velho do adolescente também mencionou que o jovem era o único filho adotivo do casal, que era conhecido por sua fé evangélica. O adolescente tem oito irmãos biológicos, todos adotados por diferentes famílias, o que torna a tragédia ainda mais complexa e dolorosa para os envolvidos.

A comunidade está em choque com o ocorrido, e as autoridades estão investigando os detalhes do caso para entender melhor as motivações e os fatores que levaram a essa tragédia. O relato da vizinha e do irmão mais velho do adolescente pinta um quadro de uma infância marcada por desafios comportamentais e uma série de tentativas frustradas de lidar com sua agressividade.

Enquanto a investigação prossegue, a tragédia na Zona Oeste do Rio de Janeiro serve como um doloroso lembrete das complexidades envolvidas na criação de crianças com dificuldades comportamentais e a importância de apoio contínuo e especializado para essas famílias.

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